O formato que a Folha aplicou é o melhor dos três. Muitos recursos, muitas possibilidades para que cada um tenha acesso ao que lhe interessa, da forma que achar mais agradável, e possa fazer estas opções com facilidade, sem "apanhar" dos recursos oferecidos. Mais de uma forma de passar as páginas – o leitor pode, inclusive, pedir que elas passem sozinhas, e parar quando ver algum assunto que interessar –, atalhos que dão acesso rápido a conteúdos específicos, facilidade para se chegar a edições anteriores. Tudo isso são qualidades da edição digital da Folha de São Paulo.
Uma novidade, muito interessante, é a possibilidade de se fazer anotações nas matérias, para consulta posterior. Isso agrega um caráter de estudo sobre o jornal, facilita uma análise diferenciada das matérias e qualifica a leitura. Além disso tudo, a resolução do jornal digital está ótima, tudo está funcionando bem, sem travar, e a página está agradável visualmente. A Folha agrega mais possibilidades comunicacionais, com extrema qualidade e amplia seu público, alcançando, inclusive, leitores de fora do país.
Se esses leitores já dispunham da edição online e do portal da Folha, agora podem ler as notícias, reportagens e colunas com vantagens que só o jornal impresso podia oferecer, como a hierarquização das notícias e a diagramação própria de cada uma. É claro que não substitui o toque, o pegar o jornal, é claro que a leitura não é tão agradável quanto no impresso, mas a edição digital da Folha está excelente. A lamentar, apenas, a restrição do acesso para assinantes, que entrará em vigor em dois meses.
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