terça-feira, 25 de agosto de 2009




A BusTV é uma idéia original que surgiu na Europa em Janeiro de 2005 e fez tanto sucesso que chegou ao Brasil na cidade de São Paulo no início de 2007. Televisão no ônibus é notícia velha em cidades como Londres, Paris, Madri e até mesmo Santo André e Ribeirão Preto. Mas numa metrópole acostumada com atrasos e veículos precários (até ar-condicionado ainda é uma realidade distante), a iniciativa é mais do que bem-vinda pelos passageiros. Mais de 300 ônibus circulam pela Cidade de São Paulo equipados com monitores de LCD que veiculam a programação da BusTV. Desde a semana do dia 17/08, uma parte da programação da Globo foi colocada nos ônibus, mas somente as viações que têm contrato com a empresa BusMedia receberam a novidade. Novelas, atrações esportivas e jornalísticas estavam na programação. Porém, uma polêmica surgiu. Na terça-feira (18), a SPtrans vetou a veiculação dos programas, porque a BusMedia não enviou a programação previamente para ser aprovada. Ainda não há informações se a medida será mantida ou não.


Apesar dessa discussão, a grande questão é: As pessoas assistem às TVs instaladas em ônibus e metrô? Elas realmente prestam atenção no conteúdo e se interessam pela programação? A iniciativa é válida e pode ser vista como uma distração para os passageiros que enfrentam o transporte público lotado durante toda a semana. Além disso, o conteúdo noticioso também informa às pessoas que gastam muito tempo em seu trajeto diário. Toda a programação, com informações do dia-a-dia, horóscopo, vídeos engraçados é legendada, o que facilita o entendimento por causa do barulho ambiente. Mas, muitas vezes, as notícias não são atualizadas, ficam velhas e não servem para informar ninguém.


Esse tipo de mídia começa a se mostrar uma boa opção para as agências e anunciantes, como milhares de pessoas entram em contato com ela todos os dias, a oportunidade de mostrar sua marca não pode ser esquecida. O lucro da BusTV vem das vinhetas publicitárias, que já contam com grandes empresas como Casas Bahia e McDonald’s. A SPTrans ganha boa parte do lucro dessa publicidade - por causa do contrato entre a Secretaria de Transportes e as companhias de ônibus. Mas o repasse dado ao governo, estimado em R$ 1,3 milhão por ano, precisa, por lei, ser investido em melhorias do sistema. Para criar uma campanha para TVs de ônibus e metrô é preciso pensar de uma forma criativa, para entreter o usuário que gasta muito tempo para se locomover. De qualquer forma, o investimento nessa nova mídia é crescente, tanto em programação como em publicidade. Mas, não há como saber se os usuários vão ficar mais ou menos interessados nas TVs.







É isso!!!

Jú!!!

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